terça-feira, 14 de dezembro de 2010

INTER ENTRA PARA A HISTÓRIA COMO O 1º SUL-AMERICANO ELIMINADO NA SEMI

Inegavelmente o Inter fez história! O time quase que amador do Mazembe, sediado na República do Congo venceu o Inter por 2 a 0. O jogo valia pela semi-final do Mundial Interclubes e pela primeira vez não teremos uma final entre o Campeão da América e o Campeão da Europa. O Inter até criou boas chances, mas não teve efetividade. Por que o time de Celso Roth fez fiasco e nem à final foi? Modéstia à parte, para mim a resporta é fácil: porque o time é ruim! Isso eu escrevi em 22 de agosto de 2010, dias após o título. O Inter é um Campeão da Libertadores ocasional neste ano, assim como certeza vez o Once Caldas foi. Em 2006 não discuto. Venceu por mérito e por qualidade. Em 2010 discuto e postei aqui nesse blog, alguns dias após o fim da Libertadores desse ano. O Mazembe é um time semi-profissional. O preparo físico deles nem de longe se assemelha ao do Inter. Apenas se defenderam e nas chances fortuitas que tiveram marcaram dois gols. Para onde vão aqueles colorados que tinham hospedagem no mínimo até o próximo sábado? E toda a cobertura da RBS TV? Que prejuízo! Investiram tudo no Inter. Davam como certo o avanço colorado e até um certo favoritismo, devido à má fase da Inter de Milão. Só esqueceram de dois detalhes: faltava qualidade naquele time Campeão da América, que só chegou lá, porque ganhou de um São Paulo "quebrado" e de um time que jogava uma modalidade parecida com futebol, só que de grama sintética. O outro detalhe é o fator Celso Roth. Ele só não perdeu a Libertadores porque nao "teve tempo" para conseguir isso em apenas quatro partidas.  Leiam o que postei dia 22 de agosto de 2010. Humildemente preciso afirmar: eu tinha razão!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

NA SELETIVA DA LIBERTADORES

O Grêmio está classificado para a seletiva da Libertadores. Graças ao Independiente da Argentina. Os "rojos" derrotaram o Goiás no tempo normal por 3 a 1, e depois nos penaltis por 5 a 3, após 0 a 0 na prorrogação. Na primera etapa, o time do planalto central sentiu a pressão e o time argentino logo fez 1 a 0 com Velásques. Minutos depois, o Goiás através de sua "estrela solitária", Rafael Moura, chegou ao empate com um belo gol de cabeça do camisa 9. Só que nem deu tempo para comemorar. O perigoso atacante Parra fez o 2 a 1 sem querer. O zagueiro Ernando tentou afastar e a bola pegou no argentino "encobrindo" o "sempre" adiantado Harlei. Parra estava inspirado. "Chuveirinho" na área goiana, Marcão dividou com o artilheiro de Avellaneda, que mesmo caído, conseguiu chutar no canto de Harlei, que mais uma vez nem esboçou reação. Analisando o jogo, a partir do fim do primeiro tempo, a impressão era de que o Independiente atropelaria o Goiás, mas não foi isso que aconteceu. Na segunda etapa aconteceu uma reviravolta, e os lances mais perigosos foram todos do time do Serra Dourada. Porém, Rafael Moura acabou não convertendo em gols. E como o placar seguiu no 3 a 1, a decisão foi para a prorrogação. No tempo extra, mesmo retrato do segundo período. O time de Goiânia jogando melhor e o Independiente parecendo estar "assustado". Só que Rafael Tolói não aproveitou a melhor chance de todas e cabeceou na trave. Marcão ainda teve um gol anulado. Do lado argentino, apenas ações defensivas e infinitos passes errados. Desse jeito, a decisão acabou indo para os penaltis. A partir daí reversão no quadro. Mesmo mostrando cansaço, os jogadores do Independiente converteram todos os penaltis. Eles tem mais "sangue-frio". Do lado do Goiás, Felipe foi o vilão. O gaúcho de Passo Fundo cobrou na trave. Com isso, 5 a 3 para o Independiente nas penalidades. Título da Copa Sul-americana e vaga na Libertadores para o Grêmio. Foi um "prêmio" ao time de Renato, que quando o treinador assumiu era o 18º, 30 pontos atrás do líder. A maior competição da América para o tricolor gaúcho começa antes. Pois tem a seletiva. O adversário é o Liverpool do Uruguai. O primeiro jogo é lá. A volta é no Olímpico.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

GRÊMIO FAZ 3 A 0 COM AUTORIDADE

O Grêmio jogou no Estádio Olímpico lotado contra o Botafogo e fez 3 a 0. O adversário na luta pela possível vaga na Libertadores, não ofereceu resistência alguma. Para começar, o Botafogo jogou com excesso de volantes, só tinha jogadores de marcação no meio-campo e facilitou a vida gremista. Quem abriu o placar foi André Lima. Após troca de passes pela esquerda, Jonas recebeu passe na entrada da área bateu para o gol, Jeferson deu rebote e o camisa 9 gremista, na "profissão centroa-avante" só tocou para o fundo das redes. Em meio a isso, Joel Santana foi expulso por reclamação e a "falta de comando" abalou ainda mais o time carioca. Logo em seguida, Jonas tabelou com André Lima, que fez jogada de pivô de futsal e devolveu para o artilheiro do Brasileiro, que bateu forte no canto esquerdo do goleiro botafoguense. Em menos de 30 minutos de partida, a impressão era que o Botafogo já estava batido. Enquanto isso, o Grêmio tocava a bola e mostrava maturidade. Na segunda etapa, bobeira do goleiro Jeferson. Ele afastou mal um recuo de sua zaga e a bola caiu no pé de Douglas, que lançou André Lima. O centro-avante do Grêmio ficou cara a cara com o arqueiro carioca e demonstrou companheirismo, rolando para o próprio Douglas, que com o gol vazio marcou o terceiro gol. Pouco depois, Diego Clementino ainda teve chance para marcar o quarto, mas os 3 a 0 acabaram ficando de bom tamanho e o Grêmio confirmou a quarta posição com 63 pontos. Só resta agora, "secar" o Goiás contra o Independiente na próxima quarta. A vantagem é do time do planalto central, que pode até perder por um gol de diferença. Os gremistas estarão atentos a essa decisão, e a possível vaga na Libertadores, só estará definida após os 90 minutos dessa decisão.

VITÓRIA NO ADEUS AO BRASILEIRÃO

O Internacional fez 3 a 0 ao natural no Grêmio Prudente, fora de casa. Com uma pequena mudança tática, Celso Roth parece que na última rodada encontrou a formatação ideal do meio para a frente. Um losango com Wilson Mathias de primeiro volante, com um pouco mais adiante Tinga pelo lado direito, Guiñazu pela esquerda e D'alessandro fechando o setor, pareceu dar mais certo que as antigas formações. Sóbis foi literalmente atacante e jogou próximo de Alecsandro, que aliás acabou jogando melhor. É claro, o adversário não é um parâmetro, mas o Inter deu a impressão sim de ter encaixado. E ainda há uma excepcional opção para o meio. Mais uma vez funcionou o talismã Giuliano, que marcou um gol fora do comum, mostrando ser diferenciado. O colorado abriu o placar com Alecsandro, após bela assistência de Kléber. Logo depois, Tinga de cabeça fez o segundo, com belo passe dado pelo camisa 9 do Inter. A partir daí, o time do Beira-Rio só administrou o placar, enquanto o fraco time de Prudente nada fazia de interessante. Na segunda etapa, para fechar com chave de ouro a participação do Inter no Brasileiro, Giuliano pegou rebote de fora da área e com rara felicidade marcou o 3 a 0 e fechou a partida. Agora, o Inter só pensa no Mundial de Abu Dahbi e pode se entregar de corpo e alma para a competição. A estreia será dia 14, contra o vencedor de Mazembe, do Congo e Pachuca do México.