terça-feira, 30 de agosto de 2011

O JORNALISMO ESPORTIVO NOS DIAS DE HOJE


O JORNALISMO ESPORTIVO NOS DIAS DE HOJE


POR GILSON ALVES

O esporte envolve bem mais conhecimento do que um leigo no assunto imagina. O jornalista que lida com essa área precisa conhecer além da modalidade esportiva, pois o assunto abordado, por vezes foge do foco principal da disputa pela competição em si e gera outros tipos de interesses na sociedade.

Quando falamos de jornalismo esportivo existe outra peculiaridade notável, a ser sempre levada em consideração. Diferentemente da maioria das outras editorias, o esporte envolve o sentimento de paixão, visto principalmente no futebol. O torcedor mais fanático acompanha e muito às reportagens e opiniões construídas pelo jornalista. E normalmente leva àquilo como uma verdade e constrói a sua visão em cima disso. Portanto, a responsabilidade do profissional é grande e ao fazer uma matéria, ele precisa tomar cuidado para conseguir construir algo informativo, que acrescente ao consumidor da notícia e que seja formatado de preferência, sem expor sua opinião. Só assim, o verdadeiro papel do jornalista estará sendo colocado em prática e a partir daí, pode-se ganhar a credibilidade, que além de ser difícil de ser conquistada, vai por água abaixo ao menor deslize.

Ao observar o jornalismo esportivo de hoje, praticado aqui no Brasil vejo muitos problemas. Em muitas situações, o profissional, ou àquele veículo que ele trabalha, se preocupa mais em espetacularizar do que informar. A prova disso está na nova formatação do Globo Esporte, que teoricamente teve a intenção de regionalizar, mas não foi bem o que aconteceu. Um dos programas, que não muito tempo atrás era um exemplo de um informativo bem sucedido, sobre o que o público mais gosta de “absorver”, atualmente segue uma linha editorial, onde notícias sérias são levadas na brincadeira e matérias com conteúdo são substituídas pelo chamado “besteirol”. A intenção de praticar o humor acaba deixando de lado a informação. O “jogo de uma forma que você não viu”, pouco importa e com isso perdem espaço notas importantes de outros esportes e notícias do interior.

Exemplos como esse banalizam o jornalismo esportivo e dão margem para que se pense que é fácil fazer parte dessa editoria. Assim, segue-se pensando que qualquer um ex-jogador, ex-árbitro ou ex-treinador, sem passar pela academia pode exercer funções importantes neste meio.

Mais um defeito que percebo assim eu, como quase todos que acompanham o jornalismo esportivo, é a centralização em torno do futebol, ainda mais aqui no Brasil. Seja o veículo que for, rádio, televisão, jornal, internet, sites especializados, blogs e qualquer outra rede social, o futebol toma conta. Em contrapartida, ao mesmo tempo que acho isso errado, me pergunto: mas os leitores receptores querem algo diferente disso? Interessa-lhes algum outro esporte? Algum outro esporte mobiliza tanto, gera tantas consequências no cotidiano, na parte motivacional para realizar a maioria das coisas da vida? Generalizando concluo que não!

O futebol é capaz disso, e não é sem mais nem menos, esse predomínio dos noticiários da área. É mérito de um fenômeno social, que transcende as quatro linhas e simplesmente norteia a vida de grande parte da população, que vê nessa modalidade, uma chance de válvula de escape dos problemas e tem ali talvez o único momento de lazer. Que outro esporte “para” o mundo como em época de Copa? Nenhum! Então, justificada toda essa cobertura.

O aprofundamento, ou a falta dele na produção de notícias coloca em discussão, até onde o consumidor quer saber sobre o jornalismo esportivo. Por falta de tempo, ou pela necessidade da agilidade, pouco se vê a construção de matérias elaboradas no meio do esporte. A impressão é que os interessados no assunto preferem saber pouco sobre várias assuntos, do que muito a respeito de poucos. Não raramente, a notícia em cima do futebol fica em segundo plano e os acontecimentos em torno da vida pessoal dos atletas, treinadores e demais protagonistas do esporte entram em pauta. Quando chegamos nesse ponto confesso que me decepciono com o jornalismo esportivo, mas abordar esse tipo de coisa, não tenho dúvida, preenche às necessidades do “consumidor”, que se interessa e muito, pelas particularidades dos ídolos. Aí entra o impasse: priorizar o fato jornalístico ou atender às vontades do veículo que se representa e “vender” o que o receptor quer saber? O novo corte de cabelo do jogador merece uma reportagem, ou o seu desempenho em campo é o que deve ser discutido?

Ainda na análise do que entendo como negativo na área do jornalismo esportivo está a construção permanente de ídolos. Na maioria dos casos, o jogador tem três ou quatro atuações destacadas e já é tratado pela imprensa como um mito. Já o querem na seleção, e a pressão em torno da sua convocação toma conta dos noticiários. Particularmente acredito, que um ídolo se consolida por tempos de serviços prestados a um clube ou selecionado, títulos conquistados, e identificação com as cores que defende. Porém, num tempo tão escasso de talentos extra-classes me pergunto: será que isso é consequência de termos menos Romários, Zidanes, Ronaldos? Com todo o respeito, mas sendo atual nos exemplos, Alexandre Pato, Jonas e Leandro Damião seriam a personificação disso? Somado ao fato do Brasil não ter no momento um camisa nove indiscutível acredito que tudo se encaixa.

Utilizando uma expressão já colocada em outros casos, esquecendo o lado ruim do “meio” e retomando as dificuldades em fazê-lo penso que, “se nasce” jornalista esportivo. E já quando pequeno, lampejos da profissão são manifestadas, seja ao narrar o jogo de botão ou anotar as escalações dos times, por exemplo. Claro, que posteriormente, por circunstâncias da vida, só depois se decide ou não, seguir essa profissão. E é justamente por muitas pessoas se envolverem de corpo e alma com o esporte, que as dificuldades de se tornar um jornalista especificamente esportivo são grandes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A IMPARCIALIDADE NO JORNALISMO ESPORTIVO

A IMPARCIALIDADE NO JORNALISMO ESPORTIVO

Por Gilson Alves

No cotidiano de um jornalista esportivo, por vezes o profissional da área se encontra em uma situação complicada. Visto que, em determinadas ocasiões, se depende da permanência de um time em uma competição, para traçar os rumos do futuro das transmissões esportivas e do planejamento do próprio serviço.


Se a equipe ao qual o jornalista acompanha for eliminada, isso pode significar o fim da linha nas jornadas por tempo indeterminado. Porém, uma classificação e um avanço de fase é sinal de algumas rodadas a mais de sobrevida. Muito mais do que uma simples cobertura, o resultado da partida pode estar diretamente relacionado ao futuro do trabalho do profissional. Quanto mais adiante nos campeonatos for o time ao qual o jornalista acompanha, a possibilidade de seguir na ativa e ser remunerado aumenta. Por isso, o profissional se vê obrigado a torcer pelo time de sua cidade. Pode parecer anti-ético, mas devemos nos colocar na situação em que ele se encontra.

Eis então uma questão que entra na ética do jornalismo e que causa grande discussão. Torcer ou não torcer? Como ser imparcial? Manifestar a vontade de que determinado resultado aconteça, não faz parte da ética no jornalismo. Por isso, o profissional precisa medir suas palavras e ficar atento na hora em que expõe sua opinião. Qualquer palavra colocada de forma precipitada pode render interpretações erradas ou por vezes dúbias. Ter toda essa atenção é tarefa nada fácil, em um esporte tão apaixonante como é o futebol.

Teoricamente, o jornalista tem regras a seguir. Construir matérias se isentando de opinião nem sempre é plausível. Até porque a questão é subjetiva. O que um indivíduo considera imparcialidade, pode não significar o mesmo para outro. O conceito sobre esse tema é transmitido ainda na fase da formação universitária, mas a minoria consegue praticar, até pela questão interpretativa, do que é e do que não é ser isento. Mais complicado ainda, fazer isso no país do futebol, onde quase todo mundo se acha no direito de dar “pitacos” sobre esse esporte. Sem falar que a partir da era digital, qualquer pessoa pode criar um blog, ou mesmo expressar suas opiniões nas redes sociais a respeito do assunto que quiser, por exemplo, o futebol.

Ao mesmo tempo, não sendo tão veemente nas considerações favoráveis ao time da cidade ao qual o veículo em que trabalha pertence, existe o risco do jornalista “conquistar” a antipatia do torcedor daquela agremiação, que muitas vezes, defini-o como “secador”. Sem falar é claro, quando a cobertura é feita em localidades onde está presente a rivalidade entre dois ou mais clubes. Nesses casos, a situação é ainda pior, e a cada opinião dada, um ouvinte, telespectador, ou internauta taxa-o como torcedor dessa ou daquela equipe.

Na área do jornalismo esportivo, especificamente nas transmissões, seja de rádio ou televisão, as variantes são muitas. Isso serve também para um setorista de impresso ou on line. Nem sempre o jornalista tem as dimensões do quanto é formador de opinião. Existem pessoas que acompanham o seu trabalho diariamente, gostando ou não. Muitos o fazem apenas para criticar, outros absorvem tudo que lêem ou escutam, como uma verdade absoluta. Desta forma, quem escolhe essa profissão tem de lidar com situações arriscadas, quase que todo dia. Por isso, o equilíbrio e a ponderação nas manifestações são providenciais para um sucesso na carreira. São muitos os casos, onde uma “palavrinha” que seja, mal colocada, ou algo dito por impulso rende um processo e prejudica a seqüência do jornalista esportivo, a exemplo do que ocorre nas outras áreas, só que especificamente nesta editoria, as coisas tomam proporções inimagináveis.

Paralelo a isso, existe outra particularidade, quando se “deseja” algo para o clube da cidade que o jornalista acompanha. O respeito ao adversário do momento é fundamental e o profissionalismo deve estar em primeiro lugar. Mesmo que a vontade seja da vitória da equipe de sua região, pois isso significa mais dias de trabalho, mais ganho financeiro, como fazer isso sem perder a credibilidade e sem de alguma forma ofender o oponente? Esse é um dos obstáculos encontrados pelo profissional que acompanha esporte.

Como então, lidar com a dificuldade de acreditar a todo o momento, na equipe do município ao qual ele representa, sem virar torcedor? Isto é possível? Onde fica a imparcialidade? Será que os jornalistas conseguem ser imparciais? Pois aí que entra a questão de como emitir comentários sobre qualquer assunto, sem demonstrar o ponto de vista, produzindo textos informativos. Naturalmente, ao entrar em determinado tema é esperado até, que se construa a matéria baseada no que se pensa sobre aquilo. Nesses casos, seguindo a ética, o jornalista esportivo deveria demonstrar suas habilidades para construir o texto, dando ênfase a imparcialidade, mas isso nem sempre é possível, pois nesta área, a emoção se mistura a notícia. Separar a paixão, do tratamento que a cobertura jornalística exige é o ideal, só que poucos conseguem realizar esse feito.

A isenção é algo utópico no meio do jornalismo esportivo. Quem gosta de esporte, que aqui no Brasil significa 99% futebol é porque algum dia torceu para um time. E não será ao assumir a função de jornalista que isso será esquecido. E que não venham me dizer que se deixa de torcer ao longo dos anos. De certa forma, concordo que por ofício, se aprende a deixar de “secar”, ter um olhar profissional, mas o amor por um clube faz parte de todo jornalista esportivo, mesmo que ele precise guardar como um segredo esse sentimento a vida toda. E mesmo assim, alguns torcem sim contra os rivais.

O futebol é um esporte que por si só fascina, desperta paixão, amor e ódio. A maior prova disso é que se trocam muitas coisas na vida, seja para buscar o melhor, ou simplesmente para inovar. Porém, o time de coração geralmente não se muda. Ama-se muitas vezes ao longo de nossa existência, mas em meio a tantos “tipos” de amor, aquele mais fiel é o pelo clube, que se aprendeu a gostar quando ainda pequeno. Então, como ser imparcial? Não acredito que alguém consiga deixar toda uma história construída desde a infância, no momento em que passa a integrar o jornalismo esportivo. Pelo contrário, é justamente esse “amor pelo time”, que geralmente impulsiona a entrada do jornalista nesta área.

No meio do futebol, são poucos os exemplos de jornalistas que assumem o time ao qual torcem. Adroaldo Guerra Filho é um dos poucos que declaradamente divulga o clube do coração. E o detalhe está no fato disso acontecer em um “mundinho”, onde se é generalizando, ou gremista, ou colorado. E nem por isso, Guerrinha deixa de ser escalado nas jornadas esportivas como comentarista dos jogos do arquirival. Muitos simpatizantes do Grêmio o elogiam, pois ele entende do “riscado” e opina o que vê, sem fugir do profissionalismo e da imparcialidade. Particularmente, o considero uma exceção. Geralmente, raros são os que fazem isso, por receio de colocar em risco a credibilidade, no momento em revela o time do coração.

Minha grande dúvida, é se existem jornalistas que conseguem separar o torcedor do profissional, na hora do trabalho. Nas jornadas, mesas-redondas, publicações, colunas, etc, seria possível colocar de um lado a razão e do outro a emoção? Para formar minha opinião a respeito deste questionamento, analiso alguns aspectos, exemplificando diferentes praças futebolísticas aqui do Brasil. No Rio de Janeiro e em São Paulo são quatro os grandes clubes. Portanto, o torcedor se divide e então fica mais palpável. Já no Rio Grande do Sul, vejo diferente. São dois clubes, dois estádios particulares, duas Copas Libertadores para cada um e a rivalidade atingiu proporções fora do comum (e não recrimino isso), mas, considero o panorama citado logo acima, como algo perfeitamente justificável, para não se assumir publicamente o clube ao qual se torcia quando pequeno. Esses fatores estão acima de um texto bem elaborado, conciso e independente. Grande parte dos torcedores não iria entender.

A imparcialidade é subjetiva, e sobre a definição do que realmente ela é dentro do jornalismo esportivo, dá abertura a opiniões divergentes e proporciona discussões salutares, porém intermináveis. Em uma transmissão esportiva, as questões extra-profissionais acabam se misturando às atribuições que são de praxe de um narrador ou repórter. E essas atribuições teriam de ser levadas como uma regra, mas falar de futebol é muito mais complexo do que parece. Palpitar é fácil, agora aliar algumas qualidades, que agrade a um público tão crítico é o diferencial. Construir um comentário com conteúdo, objetivo, que aguce a curiosidade do público-alvo e principalmente imparcial é o que se pretende, mas poucos são os jornalistas esportivos que conseguem.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DINEI, DO INFERNO AO CÉU NO MESMO ANO

O atacante Dinei conseguiu um fato marcante no meio do futebol. Ele foi rebaixado em 2011 pelo Inter-SM, mas ao se transferir para o Cerâmica, na Série B do Gauchão, teve a oportunidade de retornar a elite do futebol do RS e conseguiu. Confira minha entrevista com Dinei, ex-atacante do Inter-SM e que hoje joga no Cerâmica:

quarta-feira, 15 de junho de 2011

RIOGRANDENSE TERMINA A SÉRIE B COM DERROTA

O Riograndense foi até Vacaria e perdeu para o Glória por 2 a 0. Visto que, Sérgio Savian mal tinha onze jogadores para montar o time, o resultado ficou de bom tamanho. Já eliminado, o periquito só cumpriu tabela. Já o time do Altos da Glória, precisava golear e ainda secar o Juventus para se classificar. E não conseguiu, devido ao brio mostrado pelo Riograndense, que demorou a ceder e complicou a partida. Fato que chamou a atenção, foi no segundo tempo, a entrada do goleiro reserva Eduardo na linha, justamente pela falta de opções. O time de Savian termina a terceira fase com quatro pontos conquistados, na lanterna da chave 11. Que no segundo semestre, a participação na Copa FGF traga melhores resultados.

domingo, 12 de junho de 2011

DERROTA E ELIMINAÇÃO DEFINITIVAMENTE

Expulsão de Savian e eu chegando junto bem à esquerda

O Riograndense perdeu em casa para o Juventus de Santa Rosa por 2 a 0. Mais uma vez, o técnico Sérgio Savian teve problemas de lesões e encontrou sérias dificuldades para formar a equipe. Com isso, passou bem distante a possibilidade de ainda seguir com chances na Segundona. Bem no início da partida, muita confusão. O árbitro Francisco Netto deu uma "bronca" no ala-direita Gudi, em frente ao treinador periquito, que para defender seu jogador, invadiu o gramado. Dessa forma, Savian "retrucou", partiu para cima do árbitro e foi expulso. Mas, esteve o tempo todo próximo ao alambrado, dando orientações ao preparador físico Marcelo Duarte, que fez às vezes de técnico. O primeiro gol do Juventus veio na falha do goleiro Tom. Giliardi cobrou falta de muito longe em direção ao gol. A bola era de defesa fácil, mas Tom estava adiantado e falhou no lance. Visivelmente, o gol abalou o Riograndense de vez. No intervalo, Savian promoveu as entradas de Adison e Fernando, nos lugares de Gil e Rone, a fim de deixar o time mais ofensivo. Dentro de campo, uma melhora do periquito, mas muito mais na empolgação, do que na qualidade técnica e o gol não saiu. No contra-ataque puxado por Gabriel, a bola foi rolada para Maicon, que finalizou com categoria para fechar a conta: 2 a 0. Após a partida, muito se falou em fatores extra-campo, que teriam influenciado no desempenho da equipe. Os rumores são de que os salários atrasaram algumas vezes e muitos jogadores acertaram um valor menor do que o inicialmente acertado, para poder receber o ordenado. O periquito, na próxima quarta-feira, em Vacaria, só cumpre tabela contra o Glória, no Estádio Altos da Glória, às 20h30min.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

RIOGRANDENSE VENCE O 14 DE JULHO

O periquito foi até Santana do Livramento e venceu o 14 de Julho pelo placar de 2 a 0. Sérgio Savian colocou em campo, até pelas poucas opções que tinha, o esquema 3-6-1, variando para o 3-5-2, com Alex Goiano sendo este elemento de variação. Na primeira etapa, o ímpeto foi todo do 14. Mais posse de bola, mais vontade de buscar a vitória e mais força na partida. Porém, do outro lado, um periquito bem postado e marcando muito, com três zagueiros e três volantes. Em contrapartida, a equipe de Savian não conseguia produzir nada. Alex Goiano teve a única chance ao tabelar com Leandro Nunes, mas demorou para chutar e ficou sem ângulo de conclusão. Do outro lado, o baixinho Michel atormentava a defesa do Riograndense, mas lhe faltava um companheiro. E os primeiros 45 minutos ficaram no 0 a 0. Na volta do intervalo, panorama parecido. Periquito firme na defesa, comandado por Morelli e pelo retorno de Kaiser, que ganhou praticamente todas as divididas. O gol do 14 de Julho não saía e a equipe da fronteira começava a ficar nervosa. Quando Savian colocou Adison e sacou Leandro Nunes, o jogo mudou. O time esmeraldino passou a ter mais a bola, e foi para cima do 14 de Julho. Até que Miguelzinho fez jogava individual, passou por três marcadores e rolou para Alex Goiano, que antes de fazer o gol, ainda deu um corte no zagueiro adversário: 1 a 0. Um minuito depois, em jogada de Adison, o Riograndense poderia ter ampliado, mais uma vez com um dos garotos. Fernando cara a cara errou o chute. Desses momentos da partida em diante, só deu o time de Santa Maria. O segundo só poderia vir mais uma vez dos jovens atletas. Gilnei, que substituiu Alex Goiano fez jogada de ponta-esquerda e achou Adison no meio da área, que de primeira mandou para às redes. Placar final: 2 a 0 periquito.

domingo, 5 de junho de 2011

RIOGRANDENSE PERDE MAIS UMA E ESTÁ MATEMATICAMENTE ELIMINADO

O Riograndense perdeu para o Cerâmica por 2 a 0. Mesmo jogando em casa, o time de Sérgio Savian não foi bem e repetiu os erros de todo o campeonato. Muitas chances criadas, mas nenhum gol marcado. Em cobrança de falta, a equipe de Gravataí saiu na frente. O santamariense Guilherme colocou no canto de Tom, que armou mal a barreira e não conseguiu evitar o gol. Esse lance serviu para desestruturar o periquito, que deixou até de criar lances no ataque. Erros de passe na saída de bola, jogadas excessivamente afuniliadas pelo meio, e por vezes firulas prejudicaram o Riograndense. Na segunda etapa, o golpe fatal. Num erro clamoroso, onde dois jogadores periquitos, praticamente se bateram a bola sobrou para Maceió que lançou Dinei, ex-Inter-SM. Com muita categoria, ele concluiu bem e fez o 2 a 0. Daí por diante, o periquito foi a frente desordenado, e no contra-ataque o Cerâmica perdeu chances de ampliar. Final 2 a 0 para os visitantes e o time esmeraldino está eliminado da Segundona 2011. De bom, só o anúncio do diretor de futebol Dilson Siqueira. Ele praticamente garantiu a participação na Copa FGF, a partir de agosto. Para cumprir tabela, o Riograndense vai quarta-feira à Santana do Livramento pegar o 14 de Julho, às 15h30min.